Em 2017 tentei voltar a escrever neste blog, porém era uma ideia louca de uma mente insana que achou que seria possível conciliar pai de primeira viagem, TCC, trabalho e blog ao mesmo tempo. Como o tempo provou 2017 ficou em apenas 1 post (Malévola).
Mas 2017 foi um ano de muito aprendizado para este que vos escreve, primeiro aprendi (ainda aprendo todo dia) a ser pai de uma menina que está chegando aos seus 11 meses, aprendi que mais importante do que assistir um filme perfeito em todos os aspectos, com direção, fotografia, roteiro, atuações e a companhia que temos ao nosso lado.
Em 2017 comecei a ter melhor compreensão em aproveitar os momentos que a vida lhe da em assistir O Culto de Chucky, não pelo filme, mas por estar ao lado de uma criança de 11 anos que mês a mês vem criando o gosto de ver filmes, assim como eu criei com esta mesma idade. E as escolhas eram bem parecidas, filmes de gostoso duvidoso, de comédias escrachadas e terrores estranhos, mas o que importa é o nascimento de mais um cinéfilo.
No ano que passou aprendi que existia um tal de Mundo Bita, e que muitas vezes precisei parar algum dos 94 filmes que assisti ou simplesmente deixar de lado alguns outros para escutar, cantar, escutar, assistir, escutar e cantar com aquele simpático bigodudo e mesmo assim continuar sendo motivo de piada por trocar picolé por chipanzé caminhando no pólo.
Hoje tento novamente retomar este blog, talvez com menos detalhes e sendo menos crítico ou chato, mas trazendo um pouco daquilo que aprendi com uma criança de 11 meses e outra de 11 anos, que todo filme tem seu público, que toda música tem sua motivação e que a vida realmente passa num piscar de olhos e que precisamos aproveitar cada segundo, cada frame e cada canção.
Que venha 2018.