Já tinha visto algumas vezes a sinopse do filme, mas nunca tinha ficado realmente curioso de ver o filme, porém na minha pós a professora indicou o filme como “lição de casa” e acabei vendo o filme.
O filme tem uma lição de vida, um ensinamento realmente curioso sobre alguns trabalhos que devemos fazer para nos tornarmos pessoas melhor e, apesar de um pouco previsível o filme tem bons momentos e deixa, apesar do drama, algumas boas lições que se todos levassem em consideração viveríamos em um mundo melhor.
Como disse o filme é uma bela lição de vida, pois ao seguir um desses riquinhos, filhinhos de papai, vemos que apesar do dinheiro que ele tem, apesar das pessoas a sua volta ninguém realmente se importa com ele, nem amigos e nem a família, apenas o avô que acabou de falecer e deixou uma sequência de presentes para o rapaz.
O rapaz, vivido por Drew Fuller, recebe um a um os presentes, sempre guiado pelo personagem de Bill Cobbs, os presentes não são materiais, mas sim lições de vida que mudarão a vida do jovem mimado, uma vez que ele aprenderá a valorizar momentos, pessoas, o dinheiro e a vida que tem.
Na verdade enxergo o filme como uma rendição do falecido avô, vivido por James Garner, pois me dá a impressão que por erros da vida (não contarei para não cometer spolier) ele tenta fazer pelo neto algo que não fez pelos filhos, educar, mostrar que a vida é mais que apenas alguns números no banco, aliás, o filme mostra que é muito mais.
Como disse o filme tem bons momentos, porém não empolga, alguns podem até chorar, mas falta realmente força ao elenco principal, principalmente a Drew Fuller, que não convence como uma pessoa que muda a forma como vê a vida drasticamente, talvez sua atuação seja salva pela presença da Abigail Breslin, a menina do Miss Sunshine (O Presente é anterior ao Miss Sunshine), ela é a melhor atuação do filme, sua presença na tela, sua interpretação sincera e cheia de magia conseguem dar um algo a mais ao filme, conseguem dar ao filme aquele lado mais dramático e principalmente mais sentimental como lição de vida, além disso ela ajuda a tirar do automático Drew Fuller, dando ao ator algo a mais nas cenas juntos.
O Presente é um bom filme, poderia ser um filme marcante, daqueles para ver e rever pela bela história e pela lição que nos passa, mas o elenco não comprometido em alguns momentos, a direção descompromissada de Michael O. Sajbel que tenta muitas vezes o drama fácil, estragam o resultado final, mas vale conferir nesses dias de inverno para repensar a vida.
Até,
André C.
O Presente (The Ultimate Gift – 2006)
Sinopse: Jason acabou de perder o avô bilionário que sempre odiou e estava certo de que não herdaria nada. Mas se enganou: Red Stevens (James Garner) deixou 12 tarefas para Jason, ao fim das quais ele será avaliado e, se merecer, terá direito ao que Red chama de o maior de todos os presentes. Cada uma dessas tarefas tem o objetivo de promover alguma mudança em Jason, mas nenhuma terá direito ao que Red chama de o maior de todos os presentes. Cada uma dessas tarefas tem o objetivo de promover alguma mudança em Jason, mas nenhuma terá tanta força quanto o encontro casual com a pequena Emily (Abigail Breslin).
Direção: Michael O. Sajbel
Roteiro: Cheryl McKay baseado em livro de Jim Stovall,
País: EUA
Duração: 114 minutos
Elenco: James Garner (Howard ‘Red’ Stevens), Bill Cobbs (Mr. Theophilus Hamilton), Lee Meriwether (Miss Hastings), George Lee (Pastor), Brett Rice (Bill Stevens), D. David Morin (Jack Stevens), Abigail Breslin (Emily Rose), Ali Hillis (Alexia), Drew Fuller (Jason Stevens) e Mircea Monroe (Caitlin ).