Na chamada semana das mulheres vou tentar colocar uma homenagem a grandes mulheres do cinema, e para começar vou falar de Donna Reed, a atriz vencedora do Oscar Coadjuvante por A um Passo da Eternidade (1953).
Donna Reed pode nunca ter alcançado o status de grande atriz do cinema americano ou o grande nome de um estúdio, mas deixou o seu nome gravado com atuações espetaculares, como a que lhe deu o Oscar em A Um Passo da Enterniade, mas este blogueiro jamais esquecerá desta atriz por seu papel como Mary Hatch a eterna paixão de George Bailey em A Felicidade Não Se Compra (1946).
Donna Reed começou no cinema na MGM com o nome de Donna Adams, mas logo após seu primeiro filme The Get-Away (1941) ela mudou seu nome para o que conhecemos. Logo após o sucesso em mais de 19 filmes pela MGM, Donna Reed, com seu jeito adoravel de garota que mora logo ao lado foi selcionada como uma das pin-ups da exército americano durante a Segunda Guerra Mundial, sendo uma das que mais recebeu cartas dos soldados.
Mas a paixão de Donna Reed era o cinema, depois de assinar com RKO Pictures ela estrelou A Felicidade Não Se Compra e outros 8 filmes até viver a prostituta e namorada de Montgomery Clift em A Um Passo da Eternidade, filme que lhe deu o Oscar de Coadjuvante em 1953. Mas ela não parou por aí, foram diversos filmes até parar em 1958, onde ganhou seu próprio show na TV americana: The Donna Reed Show.
The Donna Reed Show ficou por 8 anos no ar na TV americana dando a atriz 1 Globo de Ouro e 4 indicações ao Emmy. Depois de tanto sucesso no cinema e na TV Donna Reed se afastou para se dedicar aos filhos e a luta pela paz, principalmente durante a Guerra do Vietnã, mas voltou ao ar na minissérie Dallas, sendo seu último trabalho em 1985, já que a atriz veio a falecer de câncer no pâncreas em 1986, treze dias antes de completar 65 anos de idade.
Este blogueiro presta esta pequena homenagem a uma atriz notável, de uma beleza simples, mas encantadora e que deixou a sua marca no cinema.
Até,