“Nunca houve mulher como Gilda!”
Uma das maiores estrelas da Columbia, Rita Hayworth era, ou melhor, será eternamente divina, estonteante, bela, talentosa, fabulosa, espetacular, gloriosa, perfeita, monumental, escultural, sexy, magnífica,divina, já disse divina?! Rita Hayworth não foi só Gilda, Rita será eternamente Rita.
Era para eu ter colocado este post no último dia 14 de maio, dia em que fez 22 anos de sua morte, mas como não tive tempo hábil só hoje eu presto um pequeno tributo a uma Deusa do cinema, a uma das maiores musas que Holywood e o mundo já viu: Margarita Carmen Cansino, a nossa Gilda, a nossa Rita Cansino, a nossa bela de cabelos vermelhos Rita Hayworth.
É claro que o maior personagem de Rita foi Gilda. Se Rita já era uma estrela no auge, foi no clássico noir Gilda, que no maior explendor de sua beleza, que Rita nos presenteou com uma atuação soberba, cheia de sua sensualidade e força na tela. Foi com Gilda e com uma das cenas mais famosas do filme (e do cinema), que é melhor ver clicando aí no vídeo do que esperar eu descrever, que Rita Hayworth passou a ser uma das mulheres mais desejadas do mundo.
Mas como ela mesmo dizia: “Os homens dormiam com Gilda e acordavam comigo!” E talvez por isso Rita casou umas 5 vezes, mas com certeza esta frase se aplica muito bem ao tal príncipe Aly Khan com quem Rita se casou em 1949, dizem por ai que o príncipe deixava Rita jogada no quarto enquanto via e revia Gilda.
Mas se a vida dela não foi a mais perfeita na área matrimonial, Rita teve uma excelente carreira nos cinemas, onde encerrou as atividades em 1972 com a Ira Divina, mesmo jamais conseguindo se livrar do personagem de Gilda, Rita foi eterna em tudo que fez.
Se não era uma exuberante cantora, já que foi dublada na grande maioria dos seus filmes, como em Gilda, onde a voz que ouvimos no bar é de Anita Ellis, Rita era uma espetacular dançarina, que um dos maiores dançarinos do cinema e seu par em dois filmes Fred Astaire resumiu a qualidade de Rita: “Ela sabia tudo de dança e aprendia os passos num instante.”
E Rita era admirada por todos que a cercavam, como James Cagney que disse que Rita era um brilho só (“Assim que terminava a cena, ela sentava em sua cadeira e ficava quietinha. Mas, quando os refletores a iluminavam, ela se transformava: era um brilho só.”), e Rita parece que nunca percebeu realmente a força de seu nome, da sua beleza, do seu brilho, uma vez que Rita até hoje é lembrada por ter sido uma estrela submissa, dominada e que não lutava pelo que queria (“Ela nunca compreendeu a dimensão da própria celebridade “- Gene Kelly). Dizem que foi por isso que perdeu o papel em Casablanca, já que o seu patrão Harry Cohn não deixou que ela aceitasse o papel, mas isso eu não tenho certeza se não é uma daquelas lendas do Cinema.
Rita, era simplesmente Rita, mais uma vez utilizando uma frase dita sobre ela: “Ela tinha calor no olhar e no andar. Havia mulheres mais bonitas, mas em nenhuma tudo caía tão certinho”, e é só rever os filmes e as fotos de Rita para saber que Rouben Mamoulian, que a dirigiu em Blood and Sand (1941) estava repleto de razão.
Rita nos deixou em 1987, vítima do mal de Alzheimer, aos 69 anos, mas deixou um legado, uma arte que pode ser vista e revista por todos que amam o cinema e acreditam nele como uma das maiores artes do mundo.
Rita foi atriz, foi dançarina, foi mulher, foi sexy symbol, foi Deusa, foi mulher, foi Gilda, foi e será eternamente Rita Hayworth!
Abaixo um pequeno filme sobre Rita e aqui o link dela para o IMDB e para o Wikipedia, pois é sempre bom saber um pouco mais de Rita Hayworth.
Nunca houve mulher como Rita Hayworth!
Èspetacular, soberbo…
Blog bacana!
Ricardo,
Realmente a Rita é soberba até hoje.
Obrigado pela visita!
Até,
André C.
Difícil falar de uma só cena marcante de Rita Hayworth então me aproprio de uma música de Caetano Veloso.
“Amei tantos anos a Gilda cantando e dançando na chuva.
O mundo do cinema às vezes me salva do caos que quase me traga.
Da noite que não se apaga.
O mundo do cinema acalma o coração quase sem luz
Com seus raios seduz…
ES heroína mais pura da alma…
Amei tantos anos a Ava e todas as Evas que ela encarnava
Mulheres de bocas tão vermelhas.
Mulheres de Olhos de ressaca…
Com suas luas de papel…
Com suas ilhas de pirata…
E melodias de Sinatra…
Amei tanto anos a Gilda cantando e dançando na chuva….
O mundo do cinema às vezes me salva.”
O clipe da musica tem como maior parte das imagens Ava no filme “A Condessa Descalça”, inspirado na vida de Hayworth.
Acho que falei de mais, mas eu amo Rita!!!!
Júnia!
Realmente Rita é algo que foge da nossa realidade, como Caetano nos seus bons tempos.
E finalmente você comentou sobre o filme que dá nome ao seu site, espetacular!
Obrigado pela visita,
André C.