Sinopse: Espanha, 1944. Oficialmente a Guerra Civil já terminou, mas um grupo de rebeldes ainda luta nas montanhas ao norte de Navarra. Ofelia (Ivana Baquero), de 10 anos, muda-se para a região com sua mãe, Carmen (Ariadna Gil). Lá as espera seu novo padrasto, um oficial fascista que luta para exterminar os guerrilheiros da localidade. Solitária, a menina logo descobre a amizade de Mercedes (Maribel Verdú), jovem cozinheira da casa, que serve de contato secreto dos rebeldes. Além disso, em seus passeios pelo jardim da imensa mansão em que moram, Ofelia descobre um labirinto que faz com que todo um mundo de fantasias se abra, trazendo consequências para todos à sua volta.
Título Original: El Laberinto del Fauno
Gênero: Suspense/Fantasia
País: México
Tempo de Duração: 112 minutos
Lançamento no EUA: 10/2006
Lançamento Brasil: 09/2006
Direção: Guillermo del Toro
Roteiro: Guillermo del Toro
Elenco: Ivana Baquero (Ofelia), Doug Jones (Fauno / Homem pálido), Sergi López (Capitão Vidal), Ariadna Gil (Carmen), Maribel Verdú (Mercedes), Álex Angulo (Médico), Roger Casamajor (Pedro), César Vea (Serrano), Federico Luppi (Casares) e Manolo Solo (Garcés).
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O filme me lembrou muito o Ano Que Meus Pais Saíram de Férias, sei que deveria ser ao contrário já que a produção brasileira é mais nova que a mexicana, mas acabei vendo o filme brasileiro antes. O filme mistura muito bem a magia, a fantasia com a realidade e mostra como a mente de uma criança é capaz de criar um mundo paralelo para não sofrer na vida real. Aqui não é o futebol, não é a Copa do Mundo que faz a criança viver fora da realidade, mas sim um mundo de conto de fadas.
O filme pode ser um pouco longo, ficar cansativo e ter algumas cenas de violência exageradas, mas não tira a pureza e a magia do conto de fadas criado por Ofélia, fazendo que todos que assistem cheguem a acreditar que aquilo tudo é a mais pura verdade.
Vale lembrar que a maquiagem está perfeita, por isso o Oscar para este filme.
Até,
André C.
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No primeiro filme, no nosso novo endereço, eu vou ter que ir totalmente contra o André. Achei um filme infantil demais, porém a violência poderia assustar crianças mais novas, ou seja, um filme que não soube se queria ser para adulto ou para crianças.
Chegou uma hora que eu queria parar de assistir, pois se tornou repetitivo, cansativo e a aquele conto de fadas da menina perder totalmente o sentido, quando parecia que o Fauno não era confiável, pensei até que o Fauno representava o Capitão no mundo da menina, ele deu a volta e voltou a ser confiável.
Esperava bem mais e vi apenas um filme fraco.
E já que o André comentou sobre o Ano Que Meus Pais Saíram de Férias, vou ver para discutirmos aqui.
Abraços,
Alexandre Q.
Eu gostei do filme. é delicado, e sútil.
… não importa se é conto de fadas, ou a viagem dos pais. A forma como se trata de certos assuntos.
Um filme bom pra criança, deve ser um bom filme pra adultos também. um filme é um filme.
o labirinto do fauno, trata sobre a linha tênue entre os pensamentos e a realidade.
Mesmo os personagens tinham suas fantasias. Crenças cegas, a ilusão da mãe dela.
Muito interessante.
que tal ver coisas diferentes?
Um filme marcante, com cenas fortes, sem dúvida um filme para adultos onde a mensagem espiritual é inquestionável em um dos discursos do Fauno, onde Ofélia é questionada se quer realmente nascer mais uma vez na forma humana.
Forte e aos mesmo tempo delicado e profundo.
Vale a pena.
Fernanda