Eu ainda acho que True Blood está exagerando em histórias paralelas nesta temporada, mas finalmente um episódio que teve um pouco aquilo que nós nos acostumamos com a série. Ainda não foi o episódio perfeito, mas em minha opinião foi o melhor da temporada.
Em True Blood sempre tivemos os bons, os maus, dilemas sobre sexualidade e igreja, e tudo isso sempre foi muito bem misturado com os seres extraordinários, fazendo a série um sucesso de crítica e público.
E neste episódio tivemos um pouco de tudo isso reunido, pois tivemos dilemas sobre a sexualidade de Lafayete (Nelsan Ellis), sobre os dilemas da vida de Jessica (Deborah Ann Woll) e a briga política interna dentro de uma sociedade, no caso os Vampiros. Tudo isso foi jogado daquela maneira que True Blood sempre fez, misturando realidade e fantástico na dose certa.
Infelizmente, o episódio não foi perfeito, pois ainda acho que os problemas de Sam (Sam Trammell) e da família e a misteriosa mulher de Jason ficaram meio deslocados, mas tudo bem, Jason (Ryan Kwanten) na polícia foi uma das partes engraçadas da série, mas a família de Sam realmente já deu para o gasto.
Além de voltar a tratar assuntos delicados como homossexualidade, e mais simples como corações partidos na adolescência (a bela Deborah Ann Woll está perfeita mais uma vez), True Blood teve momentos tensos, como os da Tara (Rutina Wesley) e seu vampiro Franklin (James Frain), um dos melhores momentos da temporada, principalmente pela ótima participação de Rutina Wesley.