Quem me conhece sabe que sou um apaixonado pelo blues e principalmente por uma guitarra bem tocada, aliás, já demonstrei um pouco deste interesse nas linhas deste humilde blog quando falei do espetacular Jeff Beck no seu Ronnie Scott’s Jazz Club.
Infelizmente não saí com o dom para tocar guitarra, até tentei começar no violão, mas não evoluí mais do que um Do-Re-Mi. Este dom até me faz falta quando jogo Guitar Hero. Ok?! Guitar Hero não é guitarra de verdade, mas é o mais próximo que tenho de me imaginar como guitarrista, mas mesmo assim estou anos luz de muita gente por aí.
Sempre gostei de guitarristas (alguns são Deuses da guitarra) e, em alguns casos, basta um acorde destes guitarristas para que você saiba quem está dedilhando a guitarra, como por exemplo, é impossível você não reconhecer e diferenciar guitarras como do Eric “God” Clapton, B.B. King e Jeff Healey. Como naquele programa do Silvio Santos, basta apenas uma nota.
E hoje, pela primeira vez, tomei conhecimento do documentário A Todo Volume (It Might Get Loud) que segue a magia e a importância deste maravilhoso instrumento através de 3 ícones do rock: The Edge do U2, Jimmy Page do Led Zeppelin e Jack White do White Stripes.
Com certeza a grande sacada do documentário dirigido por Davis Guggenheim, vencedor do Oscar por ‘Uma Verdade Inconveniente‘, é mesclar gerações completamente diferente do rock e na musicalidade. Jimmy Page que se formou no rock nos 50 e 60 e formou uma das mais lendárias bandas do Rock, o Led Zeppelin. Nos anos 70 surgia a guitarra The Edge, que passou por um rock punk e revolucionário até chegar no rock político e sério do U2. E nos anos 80 durante o crescimento do hip-hop americano, nascia mais um grande e diferenciado guitarrista Jack White.
Assim, passeando de forma aleatória e de forma dinâmica por Davis Guggenheim nos leva a um passeio pelas magias da guitarra elétrica, e que deve agradar aqueles que tocam bem mais que um Do-Ré-Mi e aqueles que como guitarristas são ótimos cinéfilos.
Abaixo o trailer deste filme, que tentarei ver aqui por Curitiba (o filme passou no Festival do Rio 2009) e neste link uma entrevista com o diretor para o site do Skol Beats no portal MSN.
Até,
André C.