Podem me xingar, em outubro de 2009 eu perguntei aqui mesmo no blog: “Precisamos de mais um A Hora do Pesadelo?” E nem precisava ver para saber a resposta desta pergunta, certo?
Mas mesmo assim, eu aluguei e assisti ao filme, e assim como me decepcionei ao ver Sexta-Feira 13, me decepcionei ainda mais neste a Hora do Pesadelo.
Assim como o novo Jason, o novo Freddy não assusta, não tem sarcasmo e apenas um serial killer que mata sem piedade. O Freddy de antigamente adorava brincar com suas vítimas, era asqueroso e não metia apenas medo em quem via o filme, mas dava enjôo e nojo.
Agora nem seus sonhos são assim tão impressionantes, a edição de imagem meio frenética e a fotografia que joga com as cores durante tais sonhos, ao invés de correr a favor do filme, pioram, pois tiram a atenção e aflição, dando sustos previsíveis e cansativos.
Lamentável como pegam um personagem que marcou gerações e fazem dele um filminho fraquinho, se era para acabar com a imagem do Freddy a própria série já vinha fazendo isso com seqüências e mais seqüências sem graça, e olha que eu nunca vi Freddy x Jason, devo arriscar?!
Até,
André C.
A Hora do Pesadelo (A Nightmare on Elm Street – 2010)
Direção: Samuel Bayer
Roteiro: Wesley Strick e Eric Heisserer baseado em estória de Wesley Strick e em personagens de Wes Craven
Elenco: Jackie Earle Haley (Freddy Krueger), Kyle Gallner (Quentin Smith), Rooney Mara (Nancy Holbrook), Katie Cassidy (Kris Fowles), Thomas Dekker (Jesse Braun), Kellan Lutz (Dean Russell), Clancy Brown (Alan Smith),
Connie Britton (Dr. Gwen Holbrook).