Outro filme que vi aos 45 do segundo tempo em 2013 foi o terror/suspense No One Lives que apesar de ter um início bacana, uma boa reviravolta (um pouco previsível) e um ator se esforçando para fazer algo mais, o filme não engrena e não decola, se tornando apenas mais um filme de serial killer que mata sem dó todo mundo que vê pela frente.
O filme do japonês Ryûhei Kitamura, que ganhou destaque pelo filme O Último Trem, não decola por um simples motivo a trama tem “vilões” fracos e é tudo totalmente previsível, sem nenhuma inovação ou algo que realmente cause impacto, apesar de não poupar sangue na tela.
Podemos até ver algo de bom no filme na pele de Luke Evans (Os 3 Mosqueteiros) que está bem no papel do motorista que não poupa esforços para recuperar o que foi tirado dele, mas o trabalho do ator acaba perdendo força porque os vilões realmente são fracos, não falo apenas dos atores, mas dos personagens propriamente ditos que estão bem distantes daquilo que vemos no papel de Luke Evans, que apesar de não ser um personagem cheio de conteúdo, é um personagem mais interessante e impactante que os vilões, que mais parecia um bando de adolescentes dos filmes de Sexta-Feira 13 do que uma gangue de ladrões durões.
Apesar de algumas boas surpresas e de muito sangue, o filme não empolga e é daqueles que passa despercebido da maior parte do público.
Até,
André C.
No One Lives (No One Lives – 2012)
Sinopse AdoroCinema.com: Uma gangue de assassinos brutais sequestra um casal rico que viaja pelo país. Eles, no entanto, acabam descobrindo que as coisas nem sempre são o que parecem ser.
Direção: Ryûhei Kitamura
Roteiro: David Cohen
País: EUA
Duração: 86 minutos
Elenco: Luke Evans (Driver), Adelaide Clemens (Emma), Lee Tergesen (Hoag), Derek Magyar (Flynn), America Olivo (Tamara), Beau Knapp (Denny) e Lindsey Shaw (Amber)