Devil é um filme pequeno e quase passa despercebido por ai, mas se não é uma obra-prima traz muita coisa boa e, principalmente, um suspense simples e meio angustiante em alguns momentos onde tudo fica no escuro.
O roteiro do filme é bem simples e bebe na mesma fonte de alguns filmes ou séries que já vimos por aí, onde algumas pessoas com um passado nada santo são colocados a prova, seja por Deus ou pelo Diabo, e aqui eles são colocados a prova em um elevador, um espaço pequeno onde os testes acontecem a cada momento em que a luz se apaga.
Sem esconder o que ocorre, o diretor John Erick Dowdle, consegue construir uma história de suspense muito bacana, mesmo tendo alguns pontos em que o óbvio começa a se destacar, mas isso não estraga o ponto principal do filme, a vida e o relacionamento dos 5 aprisionados dentro do elevador.
Sem efeitos especiais o filme segue a mesma lógica por muito tempo, onde a luz e a escuridão sempre se alternos entre os momentos de tensão e de calmaria, mas o fim do filme reserva um momento especial, bem ao estilo dos bons tempos de M. Night Shyamalan, que aqui deixou que alguém trabalhasse uma boa estória sua e tivemos um bom filme, coisa que não vem acontecendo quando ele assume o roteiro e a direção.
Resumindo, Devil é um filme simples, mas que prende a atenção e é capaz dos sustos mais simples, mas que funcionam e tem um roteiro, que apesar de simples no reserva uma boa surpresa. É uma boa pedida para se assistir durante uma noite em casa.
Até,
André C.
Demônio (Devil – 2010)
Direção: John Erick Dowdle
Roteiro: Brian Nelson baseada em uma estória de M. Night Shyamalan.
Elenco: Chris Messina (Detective Bowden), Logan Marshall-Green (Anthony Janekowski), Jenny O’Hara (Jane Kowski), Bojana Novakovic (Sarah Caraway), Bokeem Woodbine (Ben Larson), Geoffrey Arend (Vince McCormick) e Jacob Vargas (Ramirez).
Achei bacana esse filme.
Diferente da maioria dos filmes de belzebu, ele mostra um crambulhão bem sacana, sarcástico e cruel.
Parece até obra do Zé do Caixão. Ao apagar das luzes levarei tua alma…
Gostei! Até porque reuniu dois dos meus medos: claustrofobia e demônio. Se fosse na água eu morreria. Simples, sem “malabarismos pirotécnicos”. Pra uma tarde de férias cumpriu bem o papel.