Sinopse: Leste da Europa. Hannibal Lecter assiste de perto a morte violenta de seus pais e de sua irmã. Sem apoio, ele é obrigado a morar em um orfanato soviético, onde sua família morava anteriormente. Logo Lecter parte para Paris na tentativa de encontrar seu tio, mas é recebido pela sra. Murasaki Shikibu, uma viúva bela e misteriosa que lhe dá carinho e amor. Na cidade Lecter decide estudar Medicina, como forma de aumentar suas habilidades para cumprir a promessa que fez quando sua irmã Mischa morreu.
Título Original: Hannibal Rising
Gênero: Drama/Thriller
País: EUA
Tempo de Duração: 117 minutos
Lançamento no USA: 09/02/2007
Lançamento no Brasil: 20/04/2007
Direção: Peter Webber
Roteiro: Thomas Harris, baseado em livro de Thomas Harris
Elenco: Gaspard Ulliel (Hannibal Lecter), Gong Li (Murasaki Shikibu), Jos Houben (Serge), Nancy Bishop (Marielle), Charles Maquignon (Paul Momund), Dominic West (Inspetor Popil), Helena Lia Tachovska (Mischa), Michele Wade (Nanny), Martin Hub (Lothar), Joerg Stadler (Berndt) e Rhys Ifans (Grutas).
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Eu esperava um pouco mais do filme, não que ele seja ruim ou fraco, mas achava que daria uma maior explicação aos atos que já vimos o Hannibal cometer nos outros filmes.
Claro, explica como ele passou a ser uma pessoa sem sentimentos, uma pessoa sem alma. Aliás, sobre isso é dado uma grande ênfase, pois o inspetor Popil (Dominic West) repete diversas vezes que ali existe um monstro. Mas achei que esta explicação é apenas para os atos deste filme, faltando um algo que explique o que fez ele se tornar o canibal que vimos anteriormente, pois aqui era apenas vingança, mas e depois? O que fez ele se tornar aquilo? Pois o filme dá a entender que ele precisa se vingar dos assassinos da sua irmã, se livrar do juramento que fez, mas daí parece que faltou uma ligação com o resto do que já conhecemos.
E sem dizer que Antony Hopkins é, e sempre será, o verdadeiro Hannibal. Gaspard Ulliel, desconhecido para mim, está excelente no filme e é óbvio, que Antony Hopkins não poderia ter feito ele jovem, porém é complicado você conseguir separar as coisas. Talvez pudessem ter usado ele no filme, principalmente para tentar fazer esta ligação que eu acho que faltou, daí talvez a ficha caísse e gente conseguisse realmente ver o Hannibal.
Uma boa idéia seria o filme ter sido narrado por ele e no final aparece ele contando isso num futuro, e concluísse explicando o porquê do canibalismo enquanto ele saboreava uma bochecha.
Até,
André
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Um baita de um filme. Tenso. Envolvente. Show.
Claro, concordo com o André, Hannibal = Antony Hopkins, mas o tal Gaspard Ulliel não fica longe. O cara tem um jeitão de louco o filme todo. Sem sorrir, sem piscar, quieto, observador e assassino.
Diferente do André, achei que o filme mostra de uma forma breve o começo de tudo, mesmo usando a vingança como um motivo para o canibalismo, mostra que o cara já pegou o gosto pela coisa e se tornou macabro logo ali, na adolescência.
Um belo filme de ação, suspense e que te deixa torcendo pelo vilão, apesar de que eu acabo sempre torcendo pelo Hannibal.
Abraços,
Alexandre Q.