Sinopse: Alemanha, 2ª Guerra Mundial. Bruno, de 8 anos, é filho de um oficial nazista que assume um cargo em um campo de concentração. Isto faz com que sua família deixe Berlim e se mude para uma área desolada, onde não há muito o que fazer para uma criança de sua idade. Ao explorar o local ele conhece Shmuel, um garoto aproximadamente de sua idade que sempre está com um pijama listrado e do outro lado de uma cerca eletrificada. Bruno passa a visitá-lo frequentemente, surgindo entre eles uma amizade.
Título Original: The Boy in the Stripped Pyjamas
Gênero: Drama
País: EUA – Inglaterra
Ano de Produção: 2008
Tempo de Duração: 94 minutos
Lançamento no Brasil: 12/12/2008
Direção: Mark Herman
Roteiro: Mark Herman, baseado em livro de John Boyne
Elenco: Asa Butterfield (Bruno), Jack Scanlon (Schmuel), Vera Farmiga (Mãe), David Thewlis (Pai), Cara Horgan (Maria), Amber Beattie (Gretel), Zac Mattoon O’Brien (Leon), Domonkos Németh (Martin), Henry Kingsmill (Karl), László Áron (Lars), Béla Fesztbaum (Schultz), Attila Egyed (Heinz), Rupert Friend (Tenente Kotler) e David Hayman (Pavel).
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O Menino do Pijama Listrado é um filme para chorar, como a grande maioria de filmes de guerra onde crianças são os personagens principais ou parte constante na história, porém o filme fica anos luz da força e do sentimento presente no livro.
No livro a amizade entre Bruno e Schmuel é muito mais forte e muito mais sincera. Temos a clara impressão de que um tem no outro não só um amigo, mas uma fuga da realidade, pois um perdeu a vida que considerava perfeita (amigos, avós, a casa, etc.) e outro tem que fugir da dura realidade de um campo de concentração.
No filme esta amizade deixa a desejar, talvez, o filme tenha ficado mais atento aos fatos da guerra, aos fatos da família e deixando a amizade dos dois, mais fraca. Para mim no livro fica claro que a amizade entre os dois é muito mais intensa que o relacionamento de Bruno com Gretel, sua irmã, porém mais uma vez, no filme isso não fica evidente, parece o mesmo tipo de amizade que ele tem com Schmuel, fria, distante e sem afinidade.
Então, justamente por isso não funcionar como funcionou no livro, achei o filme, um filme comum que mostra como crianças, jovens e donas de casas eram jogadas no meio da Guerra, e só.
Por estes motivos acho que o filme é menos doloroso e causa menos impacto que o livro.
Não sei explicar o que não funcionou, pois o livro é fácil, simples e o roteiro pegou grandes cenas de impacto do livro, mesmo esquecendo-se de citar que Bruno não conseguia falar Auschwitz.
Então, não sei se foi a língua, talvez em Alemão o filme fosse mais forte, mais real ou se foi o roteiro que não valorizou a amizade ou, ainda, se foram os atores ou diretor que não conseguiram nos passar isso, infelizmente, a única que nos consegue passar a dor e o arrependimento com a guerra é a mãe, sendo que o fim do filme só funciona pela boa interpretação da boa atriz Vera Farmiga.
Ah! Pontos positivos, a boa fotografia, a boa atuação de Vera Farmiga e do pai David Thewlis.
Se você não leu , não veja o filme, leia, pois sabemos que é difícil adaptar um livro para o cinema, e aqui eles ficaram anos luz de distância do que sentimos ao ler: tristeza, aflição e dor.
Até,
André C.
uauuuuuuuuuu
Filmaço!!! Já viu?
Uauuuuuu!! kkkk
Muito bom esse file, até se emocionei 😉