Sinopse: Na Alemanha pós-2ª Guerra Mundial o adolescente Michael Berg (David Kross) se envolve, por acaso, com Hanna Schmitz (Kate Winslet), uma mulher que tem o dobro de sua idade. Apesar das diferenças de classe, os dois se apaixonam e vivem uma bonita história de amor. Até que um dia Hanna desaparece misteriosamente. Oito anos se passam e Berg, então um interessado estudante de Direito, se surpreende ao reencontrar seu passado de adolescente quando acompanhava um polêmico julgamento por crimes de guerra cometidos pelos nazistas.
Título Original: The Reader
Gênero: Drama
País: EUA/Alemanha
Ano de Produção: 2008
Tempo de Duração: 124 minutos
Lançamento no EUA: 10/12/2008
Lançamento no Brasil: 06/02/2009
Direção: Stephen Daldry
Roteiro: David Hare, baseado em livro de Bernhard Schlink
Elenco: Kate Winslet (Hanna Schmitz), David Kross (Michael Berg – jovem), Ralph Fiennes (Michael Berg), Jeanette Hain (Brigitte), Susanne Lothar (Carla Berg) e Lena Olin (Rose Mather / Ilana Mather).
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Antes de eu sair por uns dias, fui ver este filme e achei péssimo. O filme não sabe se é Guerra ou Drama ou Romance. Aguentar a insuportável Kate Winslet na tela por duas horas foi complicado. E o Ralph Fiennes apático, sonolento e com preguiça.
Sinceramente me pergunto como concorreu ao Oscar de melhor filme, é chatíssimo do começo ao fim. E cá entre nós, SPOLIER, SPOLIER, só o piá que não percebeu que a Hanna não sabia ler, foi óbvio.
Esperava bem mais do filme, talvez se o tribunal tivesse sido maior… Ah! E Ralph Fiennes gravando as fitas K7 para a sua eterna amada foi cansativo e sonolento.
Não vou falar mais nada, para não cansar igual ao filme.
Abraços,
Alexandre Q
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Gostei do filme, mas assim como escrevi sobre A Troca, é um bom filme e está muito longe de ser um grande filme, admito que concordo com algumas pessoas que dizem que o leitor roubou o lugar de Batman.
O filme tem como pano de fundo o Holocausto, mas o que ele quer tratar mesmo é o orgulho do ser humano. Os dois personagens precisam durante boa parte do filme lutar contra seu orgulho.
A personagem de Kate Winslet tem que assumir algo por causa do seu orgulho, porém ali vemos que o orgulho dela é maior que a vergonha que aconteceu, se é que naquele momento ela tinha vergonha do passado, pois o filme deixa claro que ela acreditava que aquilo era o certo, por ser simplesmente certo.
Já Michael tem que proteger o seu orgulho para não tentar salvar o seu primeiro amor, que naquele momento o magoou profundamente, mesmo sabendo que era o mais correto. Ali ele deixou o seu orgulho ser maior que a sua razão e por isso o vemos, já na pele de Ralph Fiennes, tentando se “desculpar” pelo passado.
Mas o filme realmente vale a pena pelas duas atuações magistrais de Kate Winslet e do ótimo David Kross.
No começo do filme achei a química dos dois um pouco forçada, mas para mim isto foi explicado muito bem, principalmente no tribunal, onde o ainda jovem e apaixonado Michael percebe que era apenas o Leitor, e que enquanto ele se apaixonou se entregou, ela apenas usou o garoto, mesmo que depois de mais idade tenha finalmente se apaixonado por ele.
Kate Winslet merece o Oscar pela cena do tribunal, soberba, impressionante e marcante. Obviamente, não podemos esquecer a força e a coragem desta atriz que praticamente deixa a beleza de lado, deixa o pudor de lado e se entrega de alma e corpo, e praticamente sem roupa, ao filme.
Li, no Adoro Cinema, que atrizes como Nicole Kidman e Juliette Binoche foram indicadas para o papel, mas o filme jamais seria o mesmo se fosse com elas, pois a força na tela, o físico e a falta total de meiguice ficaram perfeitas em Kate Winslet, as outras duas são grandes atrizes, mas não consigo enxergar, principalmente Nicole, como uma guarda de campo de concentração.
O filme seria bem melhor e mais forte, se o roteiro focasse mais no tribunal do que no romance dos dois, tem alguns momentos que fica desagradável a esposição exagerada de Kate Winslet e David Kross.
Falando em Kross, grande interpretação, assim como Kate Winslet sua cena do tribunal é marcante, e poderia, com muita maquiagem, ter feito o seu papel na idade mais avançada, já que Ralph Fiennes realmente está meio ausente, meio britânico demais para um Alemão.
Apenas um bom filme, com atuações soberbas.
Até,
André C.
Oi André!
Claro que podes adicionar o meu link aqui! Eu vou fazer o mesmo 🙂
Achei o filme interessante mas claro que não é daqueles que fica gravado para sempre na memória. O kross foi impecável no filme! Adorei. Quanto á Kate foi fantástica como sempre.
Beijos
Oi Ana S.
Que bom que podemos iniciar esta parceria, assim os nossos blogs crescem cada vez mais.
Bjos,
André C.