Eu sei que temas como o Holocausto e Segunda Guerra estão batidos e até um pouco cansativos, porém sempre aparece um bom filme ali e aqui sobre o tema, entretanto não é o que vemos aqui em A Solução Final.
O filme é fraco, aliás, fraquíssimo. Esperava bem mais de um filme que deveria nos mostrar a verdadeira cara e a vida de Eichmann, considerado um dos mais cruéis nazistas capturados após a guerra, porém o filme não decola. Assim como Eichmann o filme é frio (faltam de cores e brilho) e sem alma, não tem um momento forte, tenso e que nos deixe atento.
O filme é cansativo e em alguns momentos arrastado.
Até nas atuações o filme não empolgam, apenas alguns bons momentos de Thomas Kretschmann (Adolf Eichmann) merecem ser lembrados, uma vez que Troy Garity (Avner Less) esta péssimo, ausente, sem vibração. Troy Garity tem a mesma cara quando recebe uma notícia ruim ou boa, sem dizer que tem um ar, cabelos, jeitos e trejeitos do Al Pacino no primeiro Poderoso Chefão, mas com uma diferença enorme de talento.
Infelizmente foi um péssimo filme.
Até,
André C.
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Sinopse: Um filme baseado nas confissões finais feitas por Adolf Eichmann, antes de sua execução em Israel. Capturado pelo serviço secreto da Argentina quinze anos após o final da Segunda Guerra Mundial, Eichmann, era o homem mais procurado do mundo. Em suas confissões Eichmann relata que foi o arquiteto do plano chamado de Solução Final de Hitler. Enquanto todos aguardavam pela condenação do executor chefe nazista, o capitão israelense Avner Less, cujo próprio pai falecera em um campo de concentração é o responsável pela dura tarefa de arrancar toda a verdade de Eichmann. O resultado desta batalha mental entre dois homens e o passado foi à transformação de toda uma nação.
Título Original: Eichmann
Gênero: Guerra/Dama
País: Hungria/Inglaterra
Ano de Produção: 2007
Tempo de Duração: 100 minutos
Lançamento em DVD Brasil: 08/01/2009
Direção: Robert Young
Roteiro: Snoo Wilson
Elenco: Thomas Kretschmann (Adolf Eichmann), Troy Garity (Avner Less), Franka Potente (Vera Less) e Stephen Fry (Minister Tormer)
critica nada construtiva .-.