Sinopse: Angélique (Audrey Tautou) é uma artista plástica que desenvolve uma paixão desmedida pelo médico Loïc (Samuel Le Bihan). A despeito de tudo o que seus amigos lhe dizem e de diversos acontecimentos que provam o contrário, Angélique persiste na idéia de que Loïc também a ama e que deixará sua esposa para ficar com ela.
Título Original: À la Folie… Pas du Tout
Gênero: Romance/Drama
País: França
Tempo de Duração: 92 minutos
Ano de Lançamento: 2002
Direção: Laetitia Colombani
Roteiro: Laetitia Colombani e Caroline Thivel
Elenco: Audrey Tautou (Angélique), Samuel Le Bihan (Loïc), Isabelle Carré (Rachel), Clément Sibony (David), Sophie Guillemin (Héloïse), Eric Savin (Julien), Michèle Garay (Claire Belmont)
Elodie Navarre (Anita), Catherine Cyler (Jeanne), Mathilde Blache (Léa).
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Como eu já não gostei do Amélie Poulainm ver a Tautou, num personagem parecido, me deixou com um pé atrás. Ser um filme francês, admito, me deixou com mais um pé atrás. E depois assistir um tempão de filme e do nada você perceber que perdeu 1 hora de filme, pois tudo começou de novo. Sério, deu vontade de desligar o filme e ir dormir, mas como nunca fiz isso até hoje, vi até o fim.
Bem, como este filme é meio antigo, nem vou falar dos Spoliers, porque vai ter agora, é inevitável.
Depois de 40 minutos, pelo menos é o que o André disse, o filme pára, mostra tudo de novo, mas pela visão do outro personagem. Ok! Bacaninha, legal, mas nada demais. Se o filme já estava meio lento e chato, piorou.
Bem,Para concluir, pois não quero me alongar e ser chato igual o filme, não veja, aliás, acho que nem tem perigo, pois o filme não é tão fácil de encontrar por aí.
Abraços,
Alexandre Q.
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O comentário do Alexandre resumiu bem o que eu penso do filme, ou melhor, o que eu penso sobre algumas opiniões formadas de que filme francê é chato ou é filme arte, cansativo, etc. E justamente o que vai contra o filme é o fato dele ser Francês, e então muita gente nem percebe este bom passatempo nas prateleiras das Locadoras, mas se fosse um filme americano muitos levariam para casa e até teriam uma opinião diferente.
A sinopse do filme e o roteiro parecem bobos e que não desperta nenhum interesse, mas o filme é muito mais que uma simples história de amor de uma mulher por um homem casado. A Diretora Laetitia Colombani só conseguiu isso pela maneira que resolveu contar a história, do ponto de vista dos dois personagens principais, de como Angelique (Tautou) vê os esforços do amor querido para ficar com ela e o que realmente está acontecendo com o Dr. Loic (Le Bihan).
Se você não viu o filme e um dia pretende ver, acho bom não ler este parágrafo e pular já para o outro. A jogada principal da diretora foi colocar primeiro só a visão da personagem de Audrey Tauou e depois de 40 minutos de filme voltar ao início e contar os mesmos acontecimentos pela visão do médico vivido por Samuel Lê Bihan, pois com esta jogada nós mudamos de opinião, passamos deixar de ter pena de Angélique e ficar com certa raiva dela ou com aquela sensação de que fomos enganados. Outra grande jogada foi no elenco escolhido, quem conhece Audrey Tautou conhece-a como Amélie , ou seja, aquela menina doce e frágil e realmente vemos Audrey repetir este papel nas primeiras cenas, o que faz o espectador ficar com mais pena ainda. Concluindo, a virada do filme é muito boa e é o que vale no filme. A maioria das pessoas comentou o feito de Amnésia de contar o filme de trás para frente, esta idéia deveria ter sido mais divulgada, porém é um filme modesto e francês.
Audrey Tautou está muito bem durante o filme todo, seu jeito menina sapeca é encantador durante todo o filme e soube como ninguém se moldar as mudanças da trama. Samuel Lê Bihan que vive o médico fruto de desejo de Angélique está muito bem também, e é a dupla principal de atores que deixa o filme bacana e prende a atenção.
A montagem é outro grande ponto no filme, a diretora soube com maestria montar as cenas do filme da forma a nos passar idéias diferentes em momentos diferentes, não dá para esquecer da fotografia, a cor (como quase em todo filme Francês) é um ponto a parte e muito bonita.
Resumindo o filme é um bom passatempo para ser ver em casa, não é um grande filme que marcará a história do cinema, mas deixará com certas fãs por muitos lugares. Merece ser visto por quem realmente gosta de um filme diferente, inovador, mas modesto.
Até,
André C.
Vi o filme numa aula de Francês e achei a história bem interessante. Deu muito bem para aperfeiçoar minha pronúncia e conhecer algumas expressões idiomáticas. Para mim, o enredo não foi tão cansativo assim. Quando você está interessado em um filme, suas falhas são facilmente superadas pelo algo de positivo que ele nos oferece. O elenco é muito bom e os ambientes se identificam muito bem com a mensagem que as autoras nos ofereceram. Assistiria outras vezes e até compraria para fazer parte do meu acervo cinematográfico, que hoje gira em torno de 80 filmes.
Bom, também vi o filme numa aula de Francês, e ao final do mesmo tive uma visão aproveitosa disso, gostei das reprises e realmente o filme me prendeu. Apenas não gostei muito da elaboração do final onde ela não é curada afinal, pois finge tomar remédios.Mas ao deixar isso de lado o filme tem um conteúdo bom sim.
Este filme é maravilhoso. Além da história, que é muito interessante a forma de ser contada é o que me atraiu bastante. Quem gosta da arte "cinema" vai amar e de preferência não deve saber com antecedência como é contada a história, pois na verdade é exatamente a "forma" de como é contada a história é que é um de seus atrativos.