Falar de um filme como Núpcias de Escândalo é simples, pois é um daqueles filme que você logo simpatiza com ele e depois vai aproveitando cada minuto dos seus 112 minutos.
Primeiro por causa do elenco, além de contar com James Stewart na atuação que lhe rendeu o Oscar de ator coadjuvante, o filme traz ainda uma belíssima, leve e inspirada Katharine Hepburn. E quando você acha que o filme não te reserva mais nada, temos uma atuação simples, mas com a qualidade de sempre de Cary Grant.
Só com este pequeno elenco de feras, o filme já vale a pena, mas o filme tem aquela magia e aquela coisa que só o velho cinema americano conseguia fazer, transformar pequenas histórias de amor em grandes filmes.
Nestes momentos a gente percebe como a maioria das comédias românticas de hoje seguem sempre a mesma linha, e não trazem aquela magia, aquele momento mágico de que leva pessoas normais a acreditar no amor. O cinema americano sempre foi especialista nisso, tanto que antigamente eram estes filmes que dominavam as paradas de sucesso e até as premiações, hoje, são apenas cópias e mais cópias de modelos que já funcionaram anteriormente.
Ok! Com um elenco destes é fácil um diretor como George Cukor criar um filme mágico e único, mas um filme como Núpcias de Escândalo nos deixa com saudades do tempo inocente e mágico de Holywood e de atores fortes como James Stewart, Katharine Hepburn e Cary Grant.
Até,
André C.
Núpcias de Escândalo (The Philadelphia Story – 1940)
Direção: George Cukor
Roteiro: Donald Ogden Stewart baseado em peça escrita por Philip Barry.
Elenco: Cary Grant (C.K. Dexter Haven), Katharine Hepburn (Tracy Lord), James Stewart (Macaulay Connor), Ruth Hussey (Elizabeth Imbrie) e John Howard (George Kittredge)
Não consegui gostar muito desse filme como você, não curto comédias romãnticas e muito menos as antigas. Mas o fato é que é um clássico amado. Opiniões minoritárias nada representam diante disso.